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quarta-feira, 28 de maio de 2008

Padre Damião de Veuster

Pe. Damião de Veuster

O Apóstolo dos Leprosos na ilha "maldita" do Molokai.

Nasce no dia 3 de Janeiro de 1840 na aldeia de Tremelo, perto da cidade de Lovaina. Sétimo de oito filhos de uma família de camponeses. Chama-se Joseph de Veuster.

No dia 2 de Fevereiro de 1859 entra na Congregação dos Sagrados Corações. O jovem Joseph recebe o nome de Damião.

Em 1863, o seu Irmão Pânfilo, Sacerdote da mesma Congregação Religiosa, era escolhido para ir como Missionário para as ilhas do Hawai, mas a epidemia do Tifo que alastrava na Europa, aceifou-lhe a vida antes de ele poder partir.

Damião escreveu mediatamente ao Superior da Congregação, pedindo-lhe para substituir o seu Irmão. O pedido foi aceito. Esta foto foi tirada nessa altura.

Damião embarca em Brême, na Alemanha. A sua coragem deixa a população estupefacta. Desde Brême até às ilhas do Hawai, a viagem marítima do Pe. Damião de Veuster durou nada menos que 148 dias, sem escala. Desembarca em Honolulu em 19 de Março de 1864.

Tendo permanecido 9 anos na ilha do Hawai, em Março de 1873, o Pe. Damião ofereceu-se voluntariamente para ir assistir os leprosos que então eram deportados para a ilha do Molokai – a Colónia dos Leprosos.

Depois de ter vivido algum tempo numa simples cabana, o missionário construiu uma casa em madeira, onde toda a gente ocorria em busca de ajuda material e espiritual. Os leprosos já sentiam a presença de alguém que os amava.

Com a ajuda dos leprosos mais fortes, Pe. Damião construiu casas, aumentou as instalações do hospital. Abriu uma loja onde os leprosos podiam abastecer-se gratuitamente. Levou a sua gente a cultivar a terra. Com os leprosos, o Pe. Damião constrói uma aldeia, organiza serviços de entre ajuda, monta um orfanato.

Em 1887, o Pe. Damião teve os primeiros sintomas de lepra: umas manchas na pele e a falta de sensibilidade nos pés. Os exames do laboratório confirmaram a terrível doença: estava leproso.

No dia 15 de Abril de 1889, o missionário "louco" do Molokai expirava na sua casinha, cansado, mas feliz. Tinha 49 anos, tendo vivido 16 anos na ilha do Molokai.

Em 1936, a pedido do governo Belga, os restos mortais do Pe. Damião de Veuster foram transladados para a sua pátria natal, pelo Navio-Escola Mercator. O missionário leproso de Molokai foi declarado Herói Nacional.

Admirado pelo mundo inteiro, o Pe. Damião é o único não americano que tem uma estátua em Washington, na galeria dos Heróis da América.

Em 1954 diversos grupos Belgas de ajuda aos leprosos unem-se e criam a Associação Belga Pe. Damião, que atua hoje em mais de 25 países, curando mais de 400.000 leprosos por ano.

5 comentários:

moiza disse...

Comentario? Hmmm sem comentários a vida desse homem..... sem comentários...

Anônimo disse...

Parabéns pela qualidade de divulgação de Padre Damião de Veuster. Deus te abençoe pela iniciativa.

Anônimo disse...

Amo-te Pe Damião.
És uma luz para o mundo.
Bendito seja Deus por te ter concebido.

Anônimo disse...

Padre Damião, feliz
Um Santo heroi de verdade
Foste a Molokai porque quis
Ser heroi da caridade!!!

Maria Cláudia Rodrigues disse...

Vida maravilhosa! Deve ser muito divulgada. O mundo está precisando.
mtdeganimt@yahoo.com.br