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sábado, 20 de setembro de 2008

O Desabafo de um Professor

Diz uma história que numa cidade apareceu um circo, e que entre seus artistas havia um palhaço com o poder de divertir, sem medida, todas as pessoas da platéia e o riso era tão bom, tão profundo e natural que se tornou terapêutico. Todos os que padeciam de tristezas agudas ou crônicas eram indicados pelo médico do lugar para que assistissem ao tal artista que possuía o dom de eliminar angústias.

Um dia, porém, um morador desconhecido, tomado de profunda depressão, procurou o doutor. O médico então, sem relutar, indicou o circo como o lugar de cura de todos os males daquela natureza, de abrandamento de todas as dores da alma, de iluminação de todos os cantos escuros do nosso jeito perdido de ser.

O homem nada disse, levantou-se, caminhou em direção à porta, e quando já estava saindo, virou-se, olhou o médico nos olhos, e sentenciou:

- "Não posso procurar o circo... Aí está o meu problema: eu sou o palhaço".


Como professor, vejo que, às vezes, sou esse palhaço, alguém que trabalhou para construir os outros e não vê resultado muito claro daquilo que faz. Tenho a impressão que ensino no vazio (e sei que não estou só nesse sentimento) porque, depois de formados, meus ex-alunos parecem que se acostumam rapidamente com aquele mundo de iniqüidades que combatíamos juntos.

Parece que quando meus meninos(as) caem no mercado de trabalho, a única coisa que importa é quanto cada um vai lucrar, não importando quem vai pagar essa conta e nem se alguém vai ser lesado nesse processo. Aprenderam rindo, mas não querem passar o riso à frente, e nem se comovem com o choro alheio.

Digo isso, até em tom de desabafo, porque vejo que cada dia mais meus alunos se gabam de desonestidades. Os que passam os outros para trás são heróis e os que protestam são otários, idiotas ou excluídos, é uma total inversão dos valores.

Vejo que alguns professores partilham das mesmas idéias, e as defendem em sala de aula e na sala de professores, e se vangloriam disso. Essa idéia vem me assustando cada vez mais, desde que repreendi, numa conversa com alunos, o comportamento do cantor Zeca Pagodinho, no episódio da guerra das cervejas e quase todos disseram que o cantor estava certo, tontos foram os que confiaram nele.

"O importante professor é que o cara embolsou milhões", disse-me um; outro: "daqui a pouco ninguém lembra mais, no Brasil é assim, e ele vai continuar sendo o Zeca, só que um pouco mais rico". Todos se entreolharam e riram, só eu, bobo que sou, fiquei sem graça. O pior é quando a gente se dá conta que no Brasil é assim mesmo, o que vale é a Lei de Gérson: "o importante é levar vantagem em tudo".

A pergunta é: É possível, pela lógica, que todo mundo ganhe? Para alguém ganhar é óbvio que alguém tem de perder.

A lógica é:

. Guardar o troco a mais recebido no caixa do supermercado

. Enrolar a aula fingindo que a matéria está sendo dada

. Fingir que a apostila está aberta na matéria dada, mas usá-la como apoio enquanto se joga forca, batalha naval ou jogo da velha

. Dizer que leu o livro, quando ficou só no resumo ou na conversa com quem leu

. Cortar a fila do cinema ou da entrada do show

. Marcar só o gabarito na prova em branco, copiado do vizinho, alegando que fez as contas de cabeça

. Comprar na feira uma dúzia de quinze laranjas

. Brigar para baixar o preço mínimo das refeições nos restaurantes universitários, para sobrar mais dinheiro para a cerveja da tarde

. Bater num carro parado e sair rápido antes que alguém perceba

. Arrancar as páginas ou escrever nos livros das bibliotecas públicas

. Arrancar placas de trânsito e colocá-las de enfeite no quarto

. Fraudar propaganda política mostrando realizações que nunca foram feitas

. Trocar o voto por empregos, pares de sapato ou cestas básicas


É a lógica da perpetuação da burrice... E não adianta pensar que logo bateremos no fundo do poço, porque o poço não tem fundo.

Quando um país perde, todo mundo perde! Parafraseando Schopenhauer: "Não há nada tão desgraçado na vida da gente que ainda não possa ficar pior".

Se os desonestos brasileiros voassem, nós nunca veríamos o sol.

Felizmente há os descontentes, os lutadores, os sonhadores, os que querem manter o sol aceso, brilhando e no alto. No entanto, de nada adianta o conhecimento sem o caráter. A luz é, e sempre foi, a metáfora da inteligência.

Que nas escolas seja tão importante ensinar Literatura, Matemática ou História quanto decência, senso de coletividade, coleguismo e respeito por si e pelos outros.

Acho que o mundo (e, sobretudo, o Brasil) precisa mais de gente honesta do que de literatos, historiadores ou matemáticos. Ou o Brasil encontra e defende esses valores e abomina Zecas, Gérsons, Dirceus, Dudas e todos os marketeiros que chamam desonestidades flagrantes de espertezas técnicas, ou o Brasil passa de país do futuro para país do só furo.

De um Presidente da República espera-se mais do que choro e condecoração a garis honestos, espera-se honestidade em forma de trabalho e transparência.

De professores, espera-se mais que discurso de bons modos, espera-se que mereçam o salário que ganham (pouco ou muito) agindo como quem é honesto.

Quem plantar joio, jamais colherá trigo. A honestidade não precisa de propaganda, nem de homenagens, precisa de exemplos.

Quando reflexões assim são feitas, cada um de nós se sente o palhaço perdido no palco das ilusões. A gente se sente vendendo o que não pode viver, não porque não mereça, mas porque não há ambiente para isso.

Quando seria de se esperar uma vaia coletiva pelo tombo, pelo golpe dado na decência, na coerência, na credibilidade, no senso de respeito, vemos a população em coro delirante gritando "bis" e, como todos sabemos, um bis não se despreza.

Então, uma pirueta, duas piruetas, bravo! bravo! E vamos todos rindo e afinando o coro do "se eu livrar a minha cara o resto que se dane".

Enquanto isso, o Brasil de irmã Dulce, de Manuel Bandeira, do Betinho, de Clarice Lispector, de Chiquinha Gonzaga e de muitos outros heróis anônimos que diminuíram a dor desse país com a sua obra, levanta-se, caminha em silêncio até a porta, vira-se e diz:
"Esse é o problema... Eu sou o palhaço".


. Este texto é atribuído ao Profº Naylor Marques

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Paul Potts



Quem já viu, com certeza se emocionou mas, quem não viu, pode se emocionar com a história emocionante de Paul Potts, um vendedor de celulares que buscou tornar o sonho uma realidade e superou acima de tudo, a descrença no seu potencial.

sábado, 2 de agosto de 2008

A Lição Final - Randy Pausch


Randy Pausch, um professor de Ciência da Computação, da Universidade Carnegie Mellon (EUA), descobre que tem câncer pancreático e resolve dar a sua última aula para uma platéia de 400 pessoas. Quando muitas pessoas esperavam que ele falaria sobre a sua doença ou a sua morte, ele fala sobre a vida.
Randy Pausch morreu em 25/07/2008. Fica aqui uma pequena homenagem a essa pessoa que mostrou a sua força e a sua Lição de Vida num momento tão difícil.

sexta-feira, 11 de julho de 2008

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Coisas que esquecemos facilmente

Os Três Reis Magos:
. O árabe Baltazar: trazia incenso, significando a divindade.
. O indiano Melchior: trazia ouro, significando a realeza.
. O etíope Gaspar: trazia mirra, significando a humanidade.


As Sete Maravilhas do Mundo Antigo:
1 - As Pirâmides do Egito
2 - As Muralhas e os Jardins Suspensos da Babilônia
3 - O Mausoléu de Helicarnasso ( ou O Túmulo de máusolo em Éfeso )
4 - A Estátua de Zeus, de Fídias
5 - O Templo de Artemisa (ou Diana)
6 - O Colosso de Rodes
7 - O Farol de Alexandria.


As 7 Notas Musicais
A origem é uma homenagem a São João Batista, com seu hino:
Dó queant laxis (ut) Para que possam
Resonare fibris ressoar as
Mira gestorum maravilhas de teus feitos
Famulli tuorum com largos cantos
Solve polluit apaga os erros
Labii reatum dos lábios manchados
Sancti Ioannis Ó São João


Os Sete Pecados Capitais
(Eles só foram enumerados no século VI, pelo papa São Gregório Magno (540-604), tomando como referência as cartas de São Paulo)
. Gula
. Avareza
. Soberba
. Luxúria
. Preguiça
. Ira
. Inveja


As Sete Virtudes
(para combater os pecados capitais)
. Temperança (gula)
. Generosidade (avareza)
. Humildade (soberba)
. Castidade (luxúria)
. Disciplina (preguiça)
. Paciência (ira)
. Caridade (inveja)


Os Sete dias da Semana e os "Sete Planetas"
Os dias, nos demais idiomas- com excessão da língua portuguesa , mantém os nomes dos sete corpos celestes conhecidos desde os babilônios:
. Domingo - dia do Sol
. Segunda - dia da Lua.
. Terça - dia de Marte
. Quarta - dia de Mercúrio
. Quinta - dia de Júpiter
. Sexta - dia de Vênus
. Sábado - dia de Saturno


As Sete Cores do Arco-Íris:
Na mitologia grega, Íris era a mensageira da deusa Juno. Como descia do céu num facho de luz e vestia um xale de sete cores, deu origem à palavra arco-íris. A divindade deu origem também ao termo íris, do olho.
. Vermelho
. Laranja
. Amarelo
. Verde
. Azul
. Anil
. Violeta


Os Dez Mandamentos:
1º - Amar a Deus sobre todas as coisas
2º - Não tomar o Seu Santo Nome em vão
3º - Guardar os sábados
4º - Honrar pai e mãe
5º - Não matar
6º - Não pecar contra a castidade
7º - Não furtar
8º - Não levantar falso testemunho
9º - Não desejar a mulher do próximo
10º - Não cobiçar as coisas alheias


Os Doze Meses do Ano:
- Janeiro: homenagem ao Deus Janus, protetor dos lares
- Fevereiro: mês do festival de Februália (purificação dos pecados), em Roma;
- Março: em homenagem a Marte, deus guerreiro;
- Abril: derivado do latim Aperire (o que abre). Possível referência à primavera no Hemisfério Norte;
- Maio: acredita-se que se origine de maia, deusa do crescimento das plantas;
- Junho: mês que homenageia Juno, protetora das mulheres;
- Julho: No primeiro calendário romano, de 10 meses, era chamado de quintilis (5º mês). Foi rebatizado por Júlio César;
- Agosto: Inicialmente nomeado de sextilis (6º mês), mudou em homenagem a César Augusto;
- Setembro: era o sétimo mês. Vem do latim septem;
- Outubro: Na contagem dos romanos, era o oitavo mês;
- Novembro: Vem do latim novem (nove);
- Dezembro: era o décimo mês


Os Doze Apóstolos:
1 - Simão Pedro
2 - Tiago (o maior)
3 - João
4 - Filipe
5 - Bartolomeu
6 - Mateus
7 - Tiago (o menor)
8 - Simão
9 - Judas Tadeu
10 - Judas Iscariotes*
11 - André
12 - Tomé.
*Após a traição de Judas Iscariotes, os outros onze apóstolos elegeram Matias para ocupar o seu lugar.

Os Doze Profetas do Antigo Testamento:
1 - Isaías
2 - Jeremias
3 - Jonas
4 - Naum
5 - Baruque
6 - Ezequiel
7 - Daniel
8 - Oséias
9 - Joel
10 - Abdias
11 - Habacuque
12 - Amos


Os Quatro Evangelistas e a Esfinge
. Lucas (representado pelo touro)
. Marcos (representado pelo leão)
. João (representado pela águia)
. Mateus (representado pelo anjo)


Os Quatro Elementos e os Signos
. Terra (Touro - Virgem - Capricórnio)
. Água (Câncer - Escorpião - Peixes)
. Fogo (Carneiro - Leão - Sagitário)
. Ar (Gêmeos - Balança - Aquário)


As Musas da Mitologia Grega
(a quem se atribuía a inspiração das ciências e das artes)
1 - Urânia (astronomia)
2 - Tália (comédia)
3 - Calíope (eloqüência e epopéia)
4 - Polímnia (retórica)
5 - Euterpe (música e poesia lírica)
6 - Clio (história)
7 - Érato (poesia de amor)
8 - Terpsícore (dança)
9 - Melpômene (tragédia)


Os Sete Sábios da Grécia Antiga:
1 - Sólon
2 - Pítaco
3 - Quílon
4 - Tales de Mileto
5 - Cleóbulo
6 - Bias
7 - Períandro


Os Múltiplos de Dez
(os prefixos usados em Megabytes, Kilowatt, milímetro...)
NOME (Símbolo) = fator de multiplicação

Yotta (Y) = 1024 = 1.000.000000.000.000.000.000.000
Zetta (Z) = 1 021 = 1.000.000.000.000.000.000.000
Exa (E) = 1018 = 1.000.000.000.000.000.000
Peta (P) = 1015 = 1.000.000.000.000.000
Tera (T) = 1012 = 1.000.000.000.000
Giga (G) = 109 = 1.000.000.000
Mega (M) = 106 = 1000.000
kilo (k) = 103 = 1.000
hecto (h) = 102 = 100
deca (da) = 101 = 10
uni = 100 = 1
deci d, 10-1 = 0,1
centi c, 10-2 = 0,01
mili m, 10-3 = 0,001
micro µ, 10-6 = 0,000.0001
nano n, 10-9= 0,000.000001
pico p, 10-12 = 0,000.000.000.001
femto f, 10-15 = 0,000.000.000.000.001
atto a, 10-18 = 0,000.000.000.000.000.001
zepto z, 10-21 = 0,000.000.000.000.000.000.001
yocto y, 10 -24 = 0,000.000.000.000.000.000.000.001


exa deriva da palavra grega "hexa" que significa "seis".
penta deriva da palavra grega "pente" que significa "cinco".
tera do grego "téras" que significa "monstro".
giga do grego "gígas" que significa "gigante".
mega do grego "mégas" que significa "grande".
hecto do grego "hekatón" que significa "cem".
deca do grego "déka" que significa "dez".
deci do latim "decimu" que significa "décimo"
mili do latim "millesimu" que significa "milésimo".
micro do grego "mikrós" que significa "pequeno".
nano do grego "nánnos" que significa "anão".
pico do italiano "piccolo" que significa "pequeno".
femto do dinamarquês "femten" que significa "quinze".
atto do dinamarquês "atten" que significa "dezoito".
zepto e zetta derivam do latim "septem" que significa "sete".
yocto e yotta derivam do latim "octo" que significa "oito".


Conversão entre unidades:
cavalo-vapor 1 cv = 735,5 Watts
horsepower 1 hp = 745,7 Watts
polegada 1 in (1´´) = 2,54 cm
pé 1 ft (1´) = 30,48 cm
jarda 1 yd = 0,9144 m
angström 1 Å = 10-10 m
milha marítima =1852 m
milha terrestre 1mi = 1609 m
tonelada 1 t = 1000 kg
libra 1 lb = 0,4536 kg
hectare 1 ha = 10.000 m2
metro cúbico 1 m3 = 1000 l
minuto 1 min = 60 s
hora 1 h = 60 min = 3600 s
grau Celsius 0 ºC = 32 ºF = ?273 K (Kelvin)
grau fahrenheit =32+(1,8 x ºC


Os Dez Números Arábicos
Os símbolos tem a ver com os ângulos:
o 0 não tem ângulos
o número 1 tem 1 ângulo
o número 2 tem 2 ângulos
o número 3 tem 3 ângulos
etc...


As Datas de Casamento:
1 ano - Bodas de Algodão
2 anos - Bodas de Papel
3 anos - Bodas de Trigo ou Couro
4 anos - Bodas de Flores e Frutas ou Cera
5 anos - Bodas de Madeira ou Ferro
10 anos - Bodas de Estanho ou Zinco
15 anos - Bodas de Cristal
20 anos - Bodas de Porcelana
25 anos - Bodas de Prata
30 anos - Bodas de Pérola
35 anos - Bodas de Coral
40 anos - Bodas de Rubi ou Esmeralda
45 anos - Bodas de Platina ou Safira
50 anos - Bodas de Ouro
55 anos - Bodas de Ametista
60 anos - Bodas de Diamante ou Jade
65 anos - Bodas de Ferro ou Safira
70 anos - Bodas de Vinho
75 anos - Bodas de Brilhante ou Alabastre
80 anos - Bodas de Nogueira ou Carvalho


Os Sete Anões:
. Dunga
. Zangado
. Atchim
. Soneca
. Mestre
. Dengoso
. Feliz


Você Sabia?

1 - Nos conventos, durante a leitura das Escrituras Sagradas, ao se referir a São José, diziam sempre “Pater Putativus”, (ou seja: "Pai Suposto”) abreviando em P.P. Assim surgiu o hábito, nos países de colonização espanhola, de chamar os “José” de "Pepe".

2 - Cada rei no baralho representa um grande Rei/Imperador da história:
. Espadas: Rei David ( Israel )
. Paus: Alexandre Magno ( Grécia/Macedônia )
. Copas: Carlos Magno ( França )
. Ouros: Júlio César ( Roma )


3 - No Novo Testamento, no livro de São Mateus, está escrito " é mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha que um rico entrar no Reino dos Céus "... O problema é que São Jerônimo, o tradutor do texto, interpretou a palavra " kamelos " como camelo, quando na verdade, em grego, "kamelos" são as cordas grossas com que se amarram os barcos. A idéia da frase permanece a mesma, mas qual parece mais coerente?

4 - Quando os conquistadores ingleses chegaram a Austrália, se assustaram ao ver uns estranhos animais que davam saltos incríveis. Imediatamente chamaram um nativo ( os aborígenes australianos eram extremamente pacíficos ) e perguntaram qual o nome do bicho. O índio sempre repetia " Kan Ghu Ru ", e portanto o adaptaram ao inglês, " kangaroo" ( canguru ). Depois, os lingüistas determinaram o significado, que era muito claro: os indígenas queriam dizer: "Não te entendo”.

5 - A parte do México conhecida como Yucatán vem da época da conquista, quando um espanhol perguntou a um indígena como eles chamavam esse lugar, e o índio respondeu " Yucatán ". Mas o espanhol não sabia que ele estava informando “Não sou daqui”.

6 - Existe uma rua no Rio de Janeiro, no bairro de São Cristóvão, chamada "PEDRO IVO". Quando um grupo de estudantes foi tentar descobrir quem foi esse tal de Pedro Ivo, descobriram que na verdade a rua homenageava DPedro I, que quando foi rei de Portugal, foi aclamado como "Pedro IV" (quarto). Pois bem, algum dos funcionários da Prefeitura, ao pensar que o nome da rua fora grafado errado, colocou um “O” no final do nome. O erro permanece até hoje. Acredite se quiser...

sábado, 28 de junho de 2008

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Li Cunxin - O Último Bailarino de Mao

SAINDO DO POÇO
Narra uma lenda chinesa que no fundo de um poço pequeno, mas muito fundo, vivia um sapo.
O que ele sabia do mundo era o poço e o pedaço de céu que conseguia ver pela abertura, bem no alto.
Certo dia, um outro sapo se abeirou da boca do poço.
Por que não desce e vem brincar comigo? É divertido aqui. – Convidou o sapo lá embaixo.
O que tem aí? – perguntou o de cima.
Tudo: água, correntes subterrâneas, estrelas, a luz e até objetos voadores que vêm do céu.
O sapo da terra suspirou.
Amigo, você não sabe nada. Você não tem idéia do que é o mundo.
O sapo do poço não gostou daquela observação.
Quer dizer que existe um mundo maior do que o meu? Aqui vemos, sentimos e temos tudo o que existe no mundo.

Aí é que você se engana, falou o outro. Você só está vendo o mundo a partir da abertura do poço. O mundo aqui fora é enorme.
O sapo do poço ficou muito chateado e foi perguntar a seu pai se aquilo era verdade.
Haveria um mundo maior lá em cima?
O pai confirmou: Sim, havia um outro mundo, com muito mais estrelas do que se podia ver dali debaixo.
Por que nunca me disse? – perguntou o sapinho, desapontado.
Para quê? O seu destino é aqui embaixo, neste poço. Não há como sair.
Eu posso! Eu consigo sair! – falou o sapinho.
E pulou, saltou, se esforçou. O poço era muito fundo, a terra longe demais e ele foi se cansando.
Não adianta, filho. – tornou o pai a dizer. Eu tentei a vida toda. Seus avós fizeram o mesmo. Esqueça o mundo lá em cima. Contente-se com o que tem ou vai viver sempre infeliz.
Quero sair! Quero ver o mundo lá fora! – chorava o filhote.
E passou o resto da vida tentando escapar do poço escuro e frio. O grande mundo lá em cima era o seu sonho.

* * *
Um pobre camponês de apenas 8 anos de idade não se cansava de ouvir esta lenda dos lábios de seu pai.
Vivendo a época da revolução cultural na China de Mao Tsé Tung, o menino passava fome, frio e toda sorte de privações.
Pai, estamos em um poço? – perguntava.
Depende do ponto de vista. – respondia o pai.
Mais de uma vez o garoto se sentia como o sapo no poço, sem saída.
Mas ele enviava mensagens aos Espíritos. Pedia vida longa e felicidade para sua mãe.
Pedia pela saúde de seu pai mas, mais que tudo, ele pedia para sair do poço escuro e profundo.
Ele sonhava com coisas lindas que não possuía. Pedia comida para sua família.
Pedia que o tirassem do poço para que ele pudesse ajudar seus pais e irmãos.
Ele pedia, e sonhava, e deixava sua imaginação levá-lo para bem longe.
Um dia, a possibilidade mais remota mudou de modo total o curso da sua vida.
Ele foi escolhido entre centenas de camponeses e foi fazer parte de algumas das maiores companhias de balé do Mundo.
Um dia, ele se tornaria amigo do Presidente e da Primeira-dama, de astros do cinema e das pessoas mais influentes dos Estados Unidos.
Seria uma estrela: o último bailarino de Mao Tsé Tung.
Li Cunxin saiu do poço.

* * *

Nunca deixe de sonhar! Nunca abandone seus ideais. Mantenha aquecido o seu coração e vivas as suas esperanças.
O amanhã é sempre um dia a ser conquistado!
Pense nisso!

Redação do Momento Espírita com base no cap. 3 do livro Adeus, China – O último bailarino de Mao, de Li Cunxin, ed. Fundamento. Em 26.05.2008.

quinta-feira, 5 de junho de 2008

A Dor de uma Perda

A importância de quem realmente se preocupa com o próximo, seja ele racional ou irracional.

A Dor de uma Perda

Aconteceu numa praça, no Japão.
Não se sabe como o pássaro morreu.
Ele estava ali no asfalto, inerte, sem vida.
Seria um fato corriqueiro, mas o fotógrafo fez a grande diferença.


A Solidariedade


Segundo o relato do fotógrafo, uma outra ave permanecia próxima àquele corpo sem vida e ficara ali durante horas. Chamando pelo companheiro, ela pulava de galho em galho, sem temer os que se aproximavam, inclusive sem temer ao fotógrafo que se colocava bem próximo.


A Solicitação


Ela cantou num tom triste. Ela voou até o corpinho inerte, posou como querendo levantá-lo e alçou vôo até um jardim próximo. O fotógrafo entendeu o que ela pedia e, assim, foi até o meio da rua, retirou a ave morta e a colocou no canteiro indicado.

Só então a ave solidária levantou vôo e, atrás dela, todo o bando.



A Despedida.

As fotos traduzem a seqüência dos fatos e a beleza de sentimentos no reino animal.


Uma Questão de Amor e Carinho.


Segundo o relato de testemunhas, dezenas de aves, antes de partirem, sobrevoaram o corpinho do companheiro morto. As fotos mostram quanta verdade existiu naquele momento de dor e respeito.


Um grito de dor e lamento


Aquela ave que fez toda a cerimônia de despedida, quando o bando já ia alto, inesperadamente voltou ao corpo inerte no chão e, num grito de não aceitação da morte, tenta novamente chamar o companheiro à vida. Desesperada, mas com amor e carinho, ela se despede do companheiro, revelando o seu sentimento de dor.


Fica a pergunta:
Serão os animais realmente os irracionais?

Colaboração da amiga Andréa Michalichem Sonda.

sexta-feira, 30 de maio de 2008

Produto Interessante


Valorize o Bem

Estranhas ocorrências periodicamente chamam a atenção.
A natureza parece convulsionar-se.
Ondas imensas devastam grandes áreas habitadas.
O aquecimento global provoca devastadores fenômenos climáticos.
Chove em excesso em alguns lugares, enquanto noutros faz-se desesperadora seca.
Ao lado dos fenômenos da natureza, há também tristes espetáculos produzidos pelos homens.
Atos terroristas causam vítimas incontáveis.
Guerras surgem em vários locais do planeta.
Notícias sobre corrupção não param de eclodir.
A cada dia são divulgadas notícias sobre cruéis atos de violência.
Crianças são brutalmente assassinadas, idosos são logrados, jovens são corrompidos.
No âmbito sexual, liberdade facilmente degenera em libertinagem.
Ante esse estranho contexto, não falta quem diga que a Humanidade está perdida.
Entretanto, o bem nunca foi tão operante no mundo.
A ciência descobre sem cessar a cura para enfermidades que, por longo tempo, infelicitaram a raça humana.
A tecnologia torna o viver mais suave, sob o aspecto material.
Há inúmeras organizações voltadas para a promoção do ser humano.
Incessantemente surgem leis que asseguram direitos para as minorias.
Organizações internacionais procuram interferir em países nos quais os direitos humanos são desrespeitados.
A prática do serviço voluntário dissemina-se pelo corpo social.
Há belíssimos exemplos de devotamento e abnegação.
A rigor, vive-se uma época de transição e pujança.
Sob uma atividade febril, a grandeza e a miséria humanas tornam-se visíveis.
Os meios de comunicação trazem a público o que por muito tempo foi dissimulado.
A partir das informações disponíveis, cada qual escolhe o que deseja valorizar.
Alguns se encantam com os progressos tecnológicos e científicos.
Outros valorizam as conquistas dos atletas e a abnegação dos voluntários de diversas áreas.
Mas há quem tome gosto por notícias de violência, corrupção e tragédia.
Por certo não é possível e nem desejável ignorar o mal ainda existente no mundo.
Ele deve ser identificado e combatido, com serenidade e competência.
Mas não é viável centrar no mal toda a atenção, em detrimento do bem que também se desenvolve.
A Humanidade é hoje muito melhor do que jamais o foi.
Há pouco mais de um século, havia escravos no Brasil.
Eram seres humanos que podiam ser chicoteados, vendidos e assassinados por seus donos.
Eles eram considerados apenas coisas, bens materiais de que se dispunha livremente.
Hoje a própria idéia parece escandalosa.
Mas por muito tempo ela foi considerada absolutamente natural.
A sensibilidade humana está se sofisticando.
Algumas práticas admitidas no passado hoje causam estarrecimento e revolta.
Trata-se do progresso modelando os costumes e os sentimentos.
A Humanidade está sendo preparada para uma fase mais sublime de sua existência imortal.
Nela, a fraternidade, o mérito e a justiça devem reinar soberanos.
Apresse a depuração de seu mundo íntimo vivendo, valorizando e refletindo sobre o bem.
É uma questão de escolha.
Pense nisso.
Redação do Momento Espírita.
Em 30.05.2008

quarta-feira, 28 de maio de 2008

Hubble - 1990_2005 - Vídeo Comemorativo

Padre Damião de Veuster

Pe. Damião de Veuster

O Apóstolo dos Leprosos na ilha "maldita" do Molokai.

Nasce no dia 3 de Janeiro de 1840 na aldeia de Tremelo, perto da cidade de Lovaina. Sétimo de oito filhos de uma família de camponeses. Chama-se Joseph de Veuster.

No dia 2 de Fevereiro de 1859 entra na Congregação dos Sagrados Corações. O jovem Joseph recebe o nome de Damião.

Em 1863, o seu Irmão Pânfilo, Sacerdote da mesma Congregação Religiosa, era escolhido para ir como Missionário para as ilhas do Hawai, mas a epidemia do Tifo que alastrava na Europa, aceifou-lhe a vida antes de ele poder partir.

Damião escreveu mediatamente ao Superior da Congregação, pedindo-lhe para substituir o seu Irmão. O pedido foi aceito. Esta foto foi tirada nessa altura.

Damião embarca em Brême, na Alemanha. A sua coragem deixa a população estupefacta. Desde Brême até às ilhas do Hawai, a viagem marítima do Pe. Damião de Veuster durou nada menos que 148 dias, sem escala. Desembarca em Honolulu em 19 de Março de 1864.

Tendo permanecido 9 anos na ilha do Hawai, em Março de 1873, o Pe. Damião ofereceu-se voluntariamente para ir assistir os leprosos que então eram deportados para a ilha do Molokai – a Colónia dos Leprosos.

Depois de ter vivido algum tempo numa simples cabana, o missionário construiu uma casa em madeira, onde toda a gente ocorria em busca de ajuda material e espiritual. Os leprosos já sentiam a presença de alguém que os amava.

Com a ajuda dos leprosos mais fortes, Pe. Damião construiu casas, aumentou as instalações do hospital. Abriu uma loja onde os leprosos podiam abastecer-se gratuitamente. Levou a sua gente a cultivar a terra. Com os leprosos, o Pe. Damião constrói uma aldeia, organiza serviços de entre ajuda, monta um orfanato.

Em 1887, o Pe. Damião teve os primeiros sintomas de lepra: umas manchas na pele e a falta de sensibilidade nos pés. Os exames do laboratório confirmaram a terrível doença: estava leproso.

No dia 15 de Abril de 1889, o missionário "louco" do Molokai expirava na sua casinha, cansado, mas feliz. Tinha 49 anos, tendo vivido 16 anos na ilha do Molokai.

Em 1936, a pedido do governo Belga, os restos mortais do Pe. Damião de Veuster foram transladados para a sua pátria natal, pelo Navio-Escola Mercator. O missionário leproso de Molokai foi declarado Herói Nacional.

Admirado pelo mundo inteiro, o Pe. Damião é o único não americano que tem uma estátua em Washington, na galeria dos Heróis da América.

Em 1954 diversos grupos Belgas de ajuda aos leprosos unem-se e criam a Associação Belga Pe. Damião, que atua hoje em mais de 25 países, curando mais de 400.000 leprosos por ano.

segunda-feira, 26 de maio de 2008

Tsunami Silenciosa

Texto da Revista The Economist de 17 de abril de 2008, traduzido por Mercio Cezar Basso.

Preços dos alimentos estão causando miséria e conflitos ao redor do mundo. São necessárias soluções radicais.

Imagens da fome geralmente mostram olhos passivos e barrigas inchadas. A colheita falha por causa da guerra ou conflitos; o início da crise é súbito e localizado. O fardo cai sobre aqueles que já estão na margem.

As imagens de hoje são diferentes. "Há uma tsunami silenciosa," diz Josette Sheeran do Programa Mundial de Alimentos, uma agência das Nações Unidas. Uma onda de inflação dos preços dos alimentos está movendo através do mundo, deixando tumulto e balançando governos na sua onda. Pela primeira vez em 30 anos, protestos por alimentos estão surgindo em várias partes de uma vez. Bangladesh está em alvoroço; a China mesmo está preocupada. Em outro lugar, a crise dos alimentos de 2008 testará a asserção de Amartya Sen, um economista Indiano, de que fome não acontece nas democracias.

Escassez tradicionalmente significa inanição. As medidas das crises de hoje são miséria e mal nutrição. As classes médias dos países pobres estão dando atenção aos cuidados com a saúde e parando de consumir carne então eles podem ter três refeições por dia. Os pobres médios, que ganham US$ 2,00 por dia estão tirando as crianças da escola e eliminando os vegetais então eles podem ainda consumir arroz. Aqueles que ganham US$ 1,00 por dia estão cortando o consumo de carne, vegetais e uma ou duas farinhas, então eles podem ainda consumir um prato. O desesperado, aquele que ganha US$ 0,50 por dia, é a face do desastre.

Brutalmente, um bilhão de pessoas vivem com US$ 1,00 por dia. Se, numa estimativa conservadora, o custo da comida deles aumentar 20% (e em alguns lugares, eles subiram muito mais), 100 milhões de pessoas poderiam ser forçadas a este nível, de medida comum de absoluta pobreza. Em alguns países, isso eliminaria todos os ganhos em redução de pobreza que eles obtiveram durante a década passada de crescimento. Por causa dos mercados de alimentos que estão em alvoroço, os conflitos civis estão crescendo; e por causa do negócio mesmo estar minado, a crise de alimentos de 2008 pode se tornar um desafio para a globalização.

Primeiro achado US$ 700 mi

Os países ricos precisam conduzir os problemas de alimentos tão seriamente como eles conduzem os créditos. Já as autoridades do Banco Mundial e das Nações Unidas estão chamando para um "novo negócio" para comida. O clamor deles é justificado. Mas achar a coisa certa para ajudar não é tão fácil, parcialmente porque comida não é uma solução única para todos os problemas e parcialmente porque algumas das ajudas necessitadas agora correm o risco de ficarem pior ao longo da corrida.


O ponto de partida poderia ser de que o aumento dos preços dos grãos estão mais pesadamente em alguns lugares do que em outros. Exportadores de alimentos, e países onde os agricultores são auto-suficientes, benéfico. Alguns países - aqueles no Oeste da África que importam os principais produtos deles, ou Bangladesh, com grande quantidade de trabalhadores sem terras - arriscam arruinar e conflito civil. Por causa da severidade lá, o primeiro passo deve ser remendar os furos na segurança da net mundial. Isso significa financiar o Programa Mundial de Alimentos propriamente. O WFP (World Food Programme) é um dos maiores distribuidores de ajuda alimentar e é a mais importante barreira entre a fome das pessoas e a inanição. Como uma família ganha US$ 1,00 por dia num país em desenvolvimento, o poder de compra deles foi reduzido drásticamente pelo aumento do custo dos grãos. Meramente para distribuir a mesma quantidade de alimentos que no ano passado, o WFP precisa - e deveria ter - uns US$ 700mi extra.

E porque os problemas em muitos lugares não são como aqueles, de uma escassez, o WFP estaria autorizado a ampliar-se no que ele faz. No momento, ele quase sempre compra grãos e reparte-os em áreas onde há pouca ou nenhuma comida. Isso é necessário em lugares de escassez devastada, mas ele danifica o mercado local. Na maioria dos países não há nenhuma absoluta escassez e a tarefa é baixar preços domésticos sem fazer muito mal aos agricultores. Isso é melhor feito, distribuindo dinheiro e não comida - como apoio (às vezes inventando) programas de proteção social e esquemas de trabalho-por-comida para o pobre. A agência pode ajudar aqui, embora o fardo principal - o equivalente a dezenas de bilhões de dólares - será apoiado por governos de países em desenvolvimento e emprestando a instituições no Oeste.

Algumas ações são paliativas. Mas a crise dos alimentos de 2008 revelou falhas do mercado em cada ligação da cadeia. Qualquer "novo negócio" provavelmente tenta endereçar os problemas de longa data que estão mantendo os pobres agricultores atrás.

Então parem as distorções.

Em geral, os governos deveriam liberar os mercados, não intervir neles mais pra frente. Comida é crivada com intervenção do estado a cada vez, de subsídios para moínhos para baratear o pão a suborno a agricultores para deixar a terra sem cultivo. O desfecho dessas cotas, subsídios e controles é despejar todas as perdas que em outro negócio deveria ser suavizado através de pequenos ajustamentos dentro de uma parte desregulada da cadeia de alimentos: o mercado internacional.

Por décadas, isto produziu baixos preços mundiais e falta de incentivos para agricultores pobres. Agora, o contrário está acontecendo. Como um resultado de mais uma distorção governamental - desta vez subsídios para biocombustíveis no mundo rico - preços foram para o teto. Governos exageraram mais ainda o problema impondo quotas de exportação e restrições de mercado, aumentando os preços novamente. No passado, o principal argumento para liberação da agricultura era que ela elevaria os preços dos alimentos e aumentaria o retorno aos agricultores. Agora que os preços massivamente extrapolaram, o argumento caminha para para a razão oposta: liberação reduziria os preços, embora deixe os agricultores com uma vida decente.

Há uma exceção ocasional à regra de que os governos deveriam ficar fora da agricultura. Eles podem provêer tecnologia básica; executando projetos de irrigação com capital intensivo a longo prazo para pequenos agricultores encarregarem-se, ou pagando por tecnologia que possa ajudar a produzir maior quantidade de sementes. Mas com cuidado. Muito freqüente - como na Europa, onde supersticiosos descrentes da modificação genética estão lentamente começando a tecnologia - governos mais atrapalham do que ajudam tais avanços. Desde que o caminho para alimentar o mundo não é trazer mais terras para cultivar, mas aumentar rendimentos, ciência é crucial.

Agricultura agora está no limbo. O mundo dos alimentos baratos se foi. Com sorte e boas políticas, haverá um novo equilíbrio. A transição de um para o outro está sendo mais custosamente e dolorida do que qualquer um pudesse esperar. Mas a mudança é desejável e os governos deveriam estar buscando aliviar a dor da transição, não parar o processo em si.

Uma superpotência econômica

Texto da revista The Economist de 17 de abril de 2008
Traduzido por Mercio Cezar Basso.

Petróleo poderia transformar a economia do Brasil, mas não necessariamente para melhor.


A lenda é de que o Brasil nunca vive do seu vasto potencial. Quando Stefan Zweig, um escritor Austríaco exilado disse em 1941 que sua nova casa era o "país do futuro", o humor popular seguiu o cordão “e sempre será”. Mais recentemente, quando Goldman Sachs juntou Brasil com Russia, India e China como o “BRIC” países que coletivamente representam o futuro econômico do mundo, havia muito murmúrio de que a sua medíocre taxa de crescimento econômico condenou-o a ser um intruso em tão dinâmica companhia.

Sim há razões para acreditar que a potência econômica da América do Sul de 190 milhões de pessoas está começando a contar no mundo. O crescimento econômico cresceu regularmente para 5.4% no ano passado. Isso é modesto para os padrões Chineses—mas a comparação é enganadora. O Brasil alcançou as taxas de crescimento Chinesas nos 3/4 do século XX. Isso foi quando ele era quase tão pobre quanto a China. É mais difícil para um país como o Brasil crescer a tais taxas agora. E agora parece que é como se o Brasil se tornará uma potência do petróleo também.

A previsão de crescimento do Brasil foi descarrilhada por débitos e altos preços do petróleo, um desastre que obrigou o então governo militar a dar passagem ao governo civil. Nos primeiros anos da democracia restaurada viram crônica inflação, torpor econômico e teor político. Na década e meia passada entretanto, sob reformas democráticas de governo, Brasil conteve a inflação, abriu para o mundo uma economia protegida e começou a atacar os problemas sociais. Pobreza e desigualdade estão baixando constantemente. O Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de esquerda, veio para o poder em 2002 e, para a surpresa de alguns, manteve o seu compromisso de estabilidade econômica e abertura.

Tudo isso gradualmente criou uma nova expectativa entre os empresários. Companhias brasileiras, geralmente empresas familiares fechadas, agora estão entrando no mercado de ações para angariar fundos, na maioria dos casos para financiar expansões no exterior. Algumas, como a Vale, a segunda maior mineradora mundial e a Embraer, a terceira maior fabricante de aviões, ambas privatizadas nos anos 90, são bem conhecidas. Uma porção de outras estão para se tornar também. Estrangeiros também captaram a idéia: investimentos estrangeiros diretos alcançaram a quantia recorde de US$ 34.6 bilhões no ano passado.

Cuidar das riquezas

Muitas dessas companhias estão ligadas ao agronegócio ou outras commodities primárias. Uma razão para preocupar-se que o Brasil está novamente gabando-se somente para falsear de que ele tem sido um dos grandes beneficiários dos altos preços das commodities - aquela mesma tendência que está empurrando para cima o custo dos alimentos ao redor do mundo. Tirando este estímulo cíclico e o desempenho do país pareceria menos vibrante. Alguns economistas argumentam que o Brasil é o beneficiário de uma mudança estrutural, na qual a industrialização da Ásia e o aumento de uma nova classe média num mundo em desenvolvimento manterão os preços das commodities altos. Além do que, o Brasil produz mais do que apenas grãos de soja. Ele tem muitas indústrias manufatureiras também. E a mais recentemente descoberta de campos de petróleo e gás natural podem torná-lo maior do que aqueles do Mar do Norte dos anos 60.

A riqueza do petróleo é adorável, é claro. Mas é também a causa para preocupar-se. A moeda do Brasil, o real voou para níveis que faz os industriais estremecerem. Se ele se tornar uma petro-moeda, muitas fábricas serão forçadas a fechar a menos que o inutilmente alto custo de fazer negócios no Brasil seja reduzido drásticamente. Além disso, a mais impressionate realização do Brasil como uma democracia veio quando o governo tinha menos espaço para manobrar.

A preocupação agora é que a bonança de petróleo enfraquecerá uma já enferma determinação de perfurar mais profundo nos problemas estruturais da economia. Estas dificuldades incluem uma opressiva carga tributária e um código laboral que faz as firmas terem cautela ao contratar.

Entre eles, estes têm confinado 40% da força de trabalho para a economia informal. Embora ele precise gastar muito mais em infraestrutura, Lula esbanja uma grande quantidade de taxas recordes de arrecadação e pagamento de despesas públicas.

Uma plataforma de petróleo poderia também ajudar a voraz apetite dos políticos para uma campanha política. Lula tem feito muito para fazer a democracia brasileira mais genuina. Mas ele foi reeleito em 2006 apesar de um escândalo de corrupção que teria derrubado um político de menor habilidade. Desde então ele tem baseado em popularidade derivada de tempos econômicos ensolarados e uma política social bem desenhada. O perigo é a vaidade. Comparado com o passado, o Brasil está de fato indo muito melhor. Mas antes que a euforia do petróleo comece, os líderes do Brasil deveriam perguntar-se porque tantos outros países tiveram maiores retornos com muito menor dote natural.

Minha Vida na Outra Vida

Sinopse:
Pela primeira vez na história, um filme retrata, com fidelidade, lógica e respeito, a reencarnação, tema de interesse de milhões de pessoas em todo o mundo. Baseado em fatos reais relatos no livro autobiográfico de Jenny Cockell, Minha Vida na Outra Vida conta a história de Jenny, uma mulher do interior dos Estados Unidos, que tem visões, sonhos e lembranças de sua última encarnação, como Mary, uma mulher irlandesa que faleceu na década de 30. Intrigada, Jenny sai em busca de seus filhos da vida passada. Tem início uma jornada emocionante. Jenny é magistralmente interpretada pela renomada atriz Jane Seymour, de Em Algum Lugar do Passado. Só, que desta vez, não se trata de ficção, mas de realidade. Neste DVD, você pode ver o filme na versão dublada ou legendada.

Título: Minha Vida na Outra Vida
Título Original: Yesterday's Children
Direção: Marcus Cole
Elenco: Jane Seymour, Clancy Brown, Kyle Howard, Denis Conway, Eoin McCarthy, Cillian Caffrey, Stanley Anderson, Claire Bloom, Hume Cronyn
Ano de Produção: 2000
Duração: 93 minutos
Cor: Colorido
Tipo de Diálogo: Livre
Formato da Tela: Fullscreen 1.33:1
Gênero: Drama
Faixa Etária: 12 anos
País de Produção: Estados Unidos
Legenda: Português
Idioma: Inglês, Português
Áudio: Dolby Digital 2.0
Região: 0 (Multizonal)
Código de Barras: 7895233158306

Código de Defesa do Consumidor

Para que o consumidor possa entender os seus direitos e, para que as empresas saibam quais são os seus deveres, nada melhor que o Código de Defesa do Consumidor.
Para baixá-lo, clique aqui: http://ifile.it/c0mfhp3

Calendário de Feiras - Brasil 2008

Pessoal.

Para quem está interessado nas feiras que ocorrem no Brasil e não sabe onde encontrá-las, este guia contém todas as feiras do ano de 2008, onde ocorrem e qual o propósito das mesmas.


Para fazer o download, cliquem no link - http://ifile.it/oc2x8gr
Para ver como fazer o download, clique no link http://www.esnips.com/doc/5616ddf0-d133-42cf-bfe9-a6b07a66ea0a/Tutorial--How-to-Download---ifile.it e veja o tutorial.

Frases de Ghandi

domingo, 25 de maio de 2008

Amigos

Fotos Maravilhosas

Vida em Marte - Entrevista no Jô Soares

Boris Kipriyahovich - Garoto de Marte

Menino Russo Desperta a Curiosidade de Cientistas ao Revelar que Veio de Marte 03/04/2008


Falando com prioridade sobre as características de Marte, Boris Kipriyahovich afirma ter encarnações passadas naquele planeta e enfatiza a Lei de Amor entre homens na Terra neste período de transição.


A pluralidade dos mundos habitados é revelação básica, aceita, há 150 anos, pelos seguidores do Espiritismo. Faltam-nos, porém, até o momento, provas mais concretas da existência de vida extra planetária. E isso não deixa de aguçar a nossa imaginação: como seriam esses outros seres? Que tipos de vida teriam?

Recentemente, um menino russo de apenas 12 anos, que dá entrevista desde antes dos 7, tem aguçado ainda mais nossa curiosidade, pois afirma ter tido suas últimas encarnações no planeta Marte. A história pode ter uma conotação fantasiosa, própria de crianças dessa idade, mas as entrevistas feitas com ele por cientistas russos impressionaram tanto que o assunto mereceu destaque no Pravda, um dos jornais de maior circulação da Rússia. Assuntos já conhecidos por todos os que estudam o Espiritismo são referidos, naturalmente, por ele, com riqueza de detalhes: reencarnação, necessidade de amor e perdão, transformação e regeneração planetária, entre outros.


A história de Boris, ou Boriska, como é conhecido, começou a evidenciar-se logo aos 3 anos de idade, quando já nomeava com exatidão os planetas do Sistema Solar e apontava sua localização, bem como falava as galáxias e do Universo em geral. Aos 7 anos, chamou a atenção de pesquisadores ao relatar dados físico-químicos de Marte, bem como a estrutura de naves espaciais, detalhes sobre civilizações e expedições ao planeta Terra. Revelou ainda dados do grande continente da Lamúria, desaparecido há milhares de anos, tudo com um vocabulário altamente evoluído e técnico, não compatíveis com sua idade. Vale ressaltar que ele nunca ouvira falar de tais assuntos anteriormente. Tal riqueza de informações fez com que cientistas afirmassem que as histórias contadas por Boriska não são frutos de sua imaginação, mas sim memórias de vidas passadas no planeta Marte, pois muitos dos detalhes transmitidos devem ser pessoalmente conhecidos.



Vida extra planetária



Sua habilidade intelectual sempre foi superior à de outras crianças de sua idade, porém nada se compara às terminologias utilizadas por ele para sobre o cosmos. Boris relatou ainda como costumava viver em Marte, que o planeta era habitável e que sobreviveu a uma catástrofe que modificou a história do planeta e de seus habitantes: a destruição da atmosfera, fazendo com que a vida só continuasse possível em cidades subterrâneas. Nesse período, ele freqüentemente fazia viagens ao planeta Terra, onde realizava pesquisas científicas. Isso na época da antiga Lemúria, onde relata ter presenciado explosões de montanhas que causaram o afundamento do continente nas águas. Conta ainda que um lemuriano, amigo seu, faleceu diante de seus olhos sem que nada pudesse fazer. Ficou, porém, para ambos a certeza de que se reencontrariam nesta vivencia sobre a Terra. E isso é algo reconfortante. Boris ainda explica que nossas sondas espaciais são facilmente destruídas ao se aproximarem de Marte devido aos raios que emitem. Em 1998, esse fato foi alertado pelo russo Yuri Lushnichenko, que tentou avisar os líderes soviéticos do Programa Espacial Russo sobre as possíveis falhas das sondas Phobos 1 e Phobos 2, devido aos raios e às bactérias radioativas que seriam estranhas à atmosfera de Marte. Mesmo com a falha das sondas, o governo soviético não deu atenção ao aviso. Essa tática de aproximação, no entanto deverá ser reavaliada.



Transição


Os cientistas que entrevistaram Boris perguntaram o porquê do surgimento de tantas crianças com inteligência acima da média. O garoto respondeu que decorre das mudanças que acontecerão em breve no planeta, situando-as em 2009 e 2013. Com seus conhecimentos, essas crianças vão ajudar os povos espalhados por toda a Terra a passar pelo período de transição. Lembrou que essas modificações já ocorreram em Marte e não foi tudo destruído como pensamos. Muitas pessoas sobreviveram e recomeçaram suas vidas, apesar das mudanças nos continentes e também na composição da atmosfera. Esses ciclos periódicos de transformações bruscas, pelos quais passam os planetas, fazem parte de reajuste cármicos de seus habitantes e da renovação natural. São regidos, portanto, por forças universais que propiciam a evolução e o aprimoramento das essências das criaturas e da própria Criação Divina. Ressaltou ainda que, nos períodos de transição, é fundamental manter a esperança no futuro e a crença na sobrevivência da alma.


Vale a pena relembrar que os antigos maias já davam por certa transição em 23/12/2012, data próxima à citada pelo garoto Boris. Devemos lembrar que as profecias maias não foram feitas por pessoas que gostam de catástrofes, mas sim por estudiosos da época que chegaram à conclusão que essa data seria o fim de um ciclo para o nosso planeta. Essa transição, ainda de acordo com as profecias, seria boa ou ruim, dependendo da própria humanidade. Para alguns – os sensíveis e intuitivos – seria ótimo, para outros – os racionais -, um grande sofrimento. Não seria o fim do planeta, mas o inicio de uma Nova Era.



Lemúria, lei do amor e reencarnação



Quanto ao desaparecimento dos habitantes da Lemúria, Boris comentou que os lemurianos não estavam mais desenvolvendo espiritualmente, haviam se desviado do caminho da luz, e isso acabou por destruir a integridade daquele continente.

Não sabe ainda qual a sua missão na Terra, porém, já descortina o futuro do planeta. O conhecimento será distribuído de acordo com qualidade e o nível de consciência de cada individuo. No que se refere à reencarnação, afirma que se lembra com exatidão de sua vida em Marte, especialmente das guerras que por lá existiram.

Quanto ao período de transição, que ora vivemos, afirma que os novos conhecimentos não serão dados às pessoas mesquinhas ou viciosas como ladrões, alcoólatras e aqueles que não desejam se mudar para melhor. Esses terão que deixar o nosso planeta.

A informação terá um papel preponderante na evolução, porque é um tempo de união e cooperação que se inicia na Terra.


Para Boris, as pessoas sofrem ou são infelizes por não viverem corretamente. Elas precisam ser boas. E conclama: se alguém lhe bater, abrace quem o feriu. Se fazem você sentir-se envergonhado, não espere por desculpas, peça-as você. Se o insultam e humilham, ame-os do jeito que são. Essa é a relação do amor, da humildade e do perdão, que deve ser observada por todos. Amar uns aos outros, essa é a Lei, conclui o garoto que afirma vir de Marte.


O consolo é que sempre existirão sempre médiuns e profetas confiáveis que continuarão a alertar os seres humanos quanto às probabilidades dos acontecimentos futuros. Com isso, nossas mentes vão se abrir para o fato de que a única forma de evitarmos as grandes catástrofes exteriores é eliminando as catástrofes interiores, calcadas em nossos próprios vícios e paixões.


Há na literatura espiritualista profecias e mensagens que apontam para os prováveis rumos que a humanidade tomará em futuro breve. Muitas delas coincidem com as revelações do menino Boriska. Não devemos, todavia, nos ater ao aspecto destrutivo da transição, como nos ensina o garoto, mas o que ela traz de bom. Como o Espiritismo também enfatiza, devemos nos voltar ao objetivo primordial da existência: a reforma íntima.


Através do esforço pessoal na melhoria interior, contribuiremos para a evolução de nossa própria alma e do mundo que habitamos, tendo por base o amor ao próximo.


Folha Espírita nº403, março de 2008-03-19